Desde 2007. Aqui há cultura pop, entrevistas, diários, matérias antigas, resenhas, comportamento, ficção e política. A maior parte das publicações são atemporais, então venha quando quiser, sente-se, pegue uma dose e fique à vontade. Siga no Instagram: sete_doses_de_cachaca
28 de novembro de 2009
Estúdio 864
23 de novembro de 2009
Mais do Mesmo 3
Empresários ficam quebrando a cabeça tentando achar um modo de voltar atrás, de reverter esse negócio de baixar música de graça. Coitados... avisa a eles que isso não tem volta!
Fato é que nada vai adiantar porque se todo mundo já sabe como ter música de graça, então porque pagar? Quem quiser pagar que pague – isso agora é opção. As grandes corporações nunca mais irão ganhar dinheiro como no tempo do vinil ou CD. Isso é passado. Já era. Gravadora é coisa do passado. Caceta. Quando é que vão definitivamente enxergar isso?
Agora já sinto pena dessas ex-grandes gravadoras que estão cegas. Uma prova disso é o novo álbum que Sting acabou de lançar. Sabe qual é o preço? R$ 35,00 (trinta e cinco reais). Isso mesmo!
Isso é uma prova cabal do quanto elas estão fora da realidade. 35 reais!!! Se ainda viesse com ingressos para seu show, ainda vai. Sabe aquelas idosas decadentes, que acham que ainda vivem no glamour dos anos 1950? Tá ficando feio. Tá ficando ridículo.
Gravadora tem que rever os contratos e se transformar, de algum jeito, em agências de entretenimento ou algo do tipo. Eu aqui falo como consumidor, não estou preocupado com o que vai acontecer com todas elas, até porque com gravadora ou sem gravadora eu terei a música que quiser, quando quiser.
Fiz uma pesquisa rápida em listas de ‘lançamentos’ e ‘mais vendidos’. Em alguns lugares eram mais caros e em outros mais baratos. Agora imagine que você ganha um salário mínimo quer é R$ 465,00 e resolve comprar dois CDs:
Adriana Calcanhoto – A Fábrica do Poema R$ 24,65 (uol)
Ana Carolina – Dois Quartos - R$ 39,50 (uol)
Lady GaGa – Paparazzi – R$ 15,92 (uol)
Michael Jackson – This Is It (duplo) – R$ 39,90 (sub)
Shakira – She Wolf – R$ 17,90 (submarine)
Ney Matogrosso – Beijo Bandido (digipack) – R$ 29,90 (sub)
John Legend – Evolver – R$ 24,90 (sub)
NXZero – Sete Chaves – R$ 34,50 (sub)
Vitor & Léo – Ao Vivo e em Cores – R$ 19,90 (fnac)
Ivete Sangalo – Pode Entrar – R$ 27,90 (fnac)
Caetano Veloso – Zii & ZIe – R$ 29,50 (fnac)
Arlindo Cruz – MTV Ao Vivo – R$ 19,90 (fnac)
Gloria – R$ 20,90 (fnac)
Madonna – Celebration (duplo) – R$ 44,90 (fnac)
Dream Theater – Black Clouds... – R$ 29,50 (fnac)
Maria Bethânia – Encanteria – R$ 34,90 (saraiva)
Seu Jorge – América Brasil – R$ 24,90 (saraiva)
Joss Stone – Colour Me Free – R$ 29,90 (saraiva)
Elas Cantam Roberto Carlos (duplo) – R$ 49,90 (saraiva)
18 de novembro de 2009
A igreja católica e o sexo
Engana-se quem acha que todo padre é santo ou que tenha apenas boas intenções. O ato de se confessar nada mais é do que uma invenção da igreja católica durante a inquisição exatamente para saber dos podres da população, dos burgueses, dos nobres e até mesmo dos reis e rainhas. Essa era uma forma de deixar todo mundo de rabo preso com a igreja. A partir das confissões os batutas eclesiásticos faziam seus subornos e conseguiam seus desejos mais sujos.
Dizem (e acredito piamente) que os padres não casam para que não haja divórcios e bens pertencentes à igreja sejam dados as ex-esposas. Ninguém nunca falou que padre não pode casar isso não está explícito em nenhum texto sagrado. Pelo contrário, o casamento é uma instituição bela, muito bem vista e quista por Deus. Há quem diga que passagens da bíblia afirmam o celibato, mas aí é um lance de interpretação. E a igreja católica é fera em dar interpretação errada aos textos sagrados (assim como outras tantas igrejas evangélicas).
12 de novembro de 2009
Filhos de Mengele Faz Escola
7 de novembro de 2009
Geração Cobaia
Por conta de um trabalho rápido, passei a semana escutando o rock brasileiro dos anos 1980. Sei o tanto de gente que rejeita essa geração e mais até, rejeita o próprio rock brasileiro.
Vá lá que obviamente o rock brasileiro não chega aos pés do americano ou inglês, mas tem alguuumas coisas muito boas, interessantes e que inclusive deixa os gringos no chulé.
O grande problema da chamada geração 80, na verdade, nem é ela e sim as gravadoras e a estrutura que essas majors davam aos novos artistas do rock. E nem era ‘problema’, mas sim ‘problemaS’.
(Antes abro um parênteses para dizer que aqui falo da geração Gang 90 adiante, não contando assim artistas como A Cor do Som, Rita Lee, Rádio Táxi)
Quando essa geração começou a gravar, por volta de 1981-82, não havia estúdio para rock, acústica para rock, microfones para rock, e nem produtores especializados em rock. As gravadoras não sabiam o que fazer com as bandas. Sabiam que tinham que tê-las, pois era o momento, mas não sabiam trabalhar com elas.
Se você pegar algum integrante dessas bandas que gravou seus discos principalmente entre 1981 e 1986 para contar as histórias de estúdio e relação com gravadora, você certamente dará muita risada do que um dia gerou muita raiva.
Essa rejeição pelo rock dos 1980 é muito por conta desse amadorismo que era latente da base ao topo da pirâmide dessas multinacionais. A má qualidade das gravações, os timbres dos instrumentos e das vozes, a acústica, a mixagem. Era tudo horroroso. As gravadoras tinham medo das guitarras distorcidas e a impossibilidade de se chegar ao timbre desejado gerava muita dor de cabeça.
Dois guerreiros dessa geração são Pena Schmidt e Liminha. Pena ajudou André Midani a criar um casting jovem para a Warner e Liminha com o Nas Nuvens levou tecnologia de ponta para o Rio de Janeiro. E os dois, acima de tudo, entendiam de rock e fizeram ao máximo para suprir todos esses defeitos que descrevi ao longo desse texto.
Mas mesmo marcada por essa má qualidade técnica, há discos dos 1980 muito bons, de se tirar o chapéu (rapidamente listei uns 12 que escuto até hoje numa boa). Dois desses primeiros de que gosto muito são ‘Os Maiores Sucessos de João Penca e Seus Miquinhos Amestrados’, de João Penca... e ‘Essa Tal de Gang 90 & Absurdettes’, da Gang 90 & Absurdettes. Ambos lançados em 1983 e muito provavelmente gravados em 1982.
Para finalizar, digo que é para não confundir qualidade técnica ruim com a qualidade da banda e do repertório. Muitas dessas bandas prejudicadas conhecemos muito bem como é o caso do Titãs, Paralamas, Barão, Legião que seus primeiros discos são tecnicamente ruim de dar dó, mas ao vivo era outra história.
5 de novembro de 2009
Acaba em pancadaria lançamento de "Honoráveis Bandidos" em São Luís
Sérgio Ripardo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u648388.shtml
Terminou em tumulto e pancadaria o lançamento do livro "Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na era Sarney", na sede do Sindicato dos Bancários, em São Luís (MA), na noite de última quarta-feira.
A noite de autógrafos de Dória foi marcada para ocorrer na sede do sindicato, porque as livrarias do Maranhão se recusaram a lançar a obra, como antecipou a Livraria da Folha, no mês passado.
Segundo o sindicato, estudantes ligados à família Sarney jogaram ovos e uma torta na direção de Dória, em protesto contra o livro. Houve também uma discussão entre os participantes do evento e os manifestantes.
Em nota, o Sindicato dos Bancários do Maranhão condenou a violência.
"Os atos de vandalismo provocado por 10 a 15 baderneiros, quando da ocasião de lançamento do livro 'Honoráveis Bandidos' do jornalista Palmério Dória, nessa quarta-feira(04/11) em nossa sede, relembra os tristes fatos históricos das décadas de 50 e 60 em nosso Estado, que acreditávamos sucumbidos. Naquela época, prevalecia no Maranhão a lei da força bruta, da intolerância, em que as diferenças eram resolvidas pela pancadaria", citou a nota.
O sindicato informou que, durante a pancadaria, o patrimônio da entidade foi prejudicado:
"A categoria bancária se sente violentada por ter itens de seu patrimônio, conquistado com a contribuição sindical de anos e de gerações de trabalhadores, destruído, quebrado (porta principal, cadeiras, quadro). O valor financeiro de uma nova porta para a entrada da sede de nossa entidade não nos entristece mais do que ver a instituição Sindicato dos Bancários do Maranhão, espaço democrático de tantas categorias, desrespeitada de forma desmedida pelos baderneiros."
Os diretores do sindicato disseram ainda esperar que a polícia apure e puna "exemplarmente os vândalos, que agem em interesse próprio ou de terceiros, de forma que não se sintam estimulados a usar a violência, fruto da intolerância e da antidemocracia".
Intimidade sexual
Além de detalhar todos os escândalos envolvendo o clã do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o livro, que está entre os mais vendidos no país, dedica um capítulo (nº 8, "O lado feminino") só para falar sobre as intimidades da família e de seu patriarca.
Na página 91, Dória escreve: "Sarney achou que seus sonhos poderiam concretizar-se em Nova York - o senador delirava só em pensar na realização de seu fetiche sexual: lambidas em seu hálux, ou, na linguagem popular, o dedão do pé. E rumou esperançoso para a capital do mundo ocidental, entre os convidados da Globo para a entrega de um daqueles prêmios internacionais, em tempos de boca-livre total."
"Não vi, não li, não me interessa", disse Sarney à Livraria da Folha sobre "Honoráveis Bandidos".
Livro: Honorários Bandidos
Autor: Palmério Dória
Editora: Geração Editorial
208 pág - R$ 29,90
Pode comprar atráves do 0800 140090
3 de novembro de 2009
Fim do Mundo???
Como a lava do vulcão que em contato com o frio vira pedra, a mesma coisa
Não, não sou um pessimista, de forma alguma. Aqui estou sendo realista e também cada um acredita no