16 de abril de 2009

Balcão de Negócios da CBF


Futebol é supérfluo, mas aqui no Brasil é tratado como sendo uma necessidade vital, porém ele está anos luz longe de ser água ou alimento.
Já tive fases bastante ruins na vida e sei o quanto o futebol se torna importante nessa hora: é uma válvula de escape, uma distração que ajuda no psicológico.

Tempos atrás eu não só deixaria de fazer alguma coisa por um bom jogo, como também ia aos estádios!!!
Hoje não dou um centavo para o futebol. Não sou otário.

Fora o futebol dos clubes, tem a seleção brasileira, ops, seleção da CBF, ops, balcão de negócios da CBF.
Sim, a dita seleção hoje é nada mais que um balcão de negócios políticos e financeiros. (A CBF está para fechar um novo patrocínio com a Nike que pode render algo em torno de 65 milhões de dólares anuais).

O cidadão Ricardo Teixeira está há 20 anos comandando a CBF – entrou lá so porque seu sogro na época era o João Havelange. Só esse fato já mostra o quanto de rabo preso existe nessa história toda.

Fico me perguntando: quanto o governo federal ganha por deixar a CBF usar o nome do país para ganhar milhões de dólares por ano? Ela faz serviços sociais beneficentes significantes? O imposto pago por ela é mais alto? Ela ajuda de alguma forma a formação de melhores cidadãos para o Brasil? Dá educação e saúde para alguma comunidade ou algo parecido? Pra onde vão os milhões ganhos anualmente pela CBF? Existe prestação de contas para o governo?
Podia ser assim: essa seleção da CBF (balcão de negócios) poderia ser uma espécie de seleção show formada pelos craques já consagrados (Kaká, Ronaldinho e cia.). Seria como um circo, os Harlem Globetrotters do futebol.

Além dessa seleção circo, teria uma outra mais séria, comandada por quem realmente entende de futebol, que não tenha compromissos empresariais (rado preso) e seria ela formada pelos jogadores que estão em melhor momento – que é o certo. Jogador que está jogando bem naquele mês, naquele período de convocação, independente de qualquer coisa, estaria dentro da seleção séria. Que tal?

Como sei que Dunga e Ricardo Teixeira têm costume de acessar o Sete Doses semanalmente, fica aí minha sugestão.

PS: Tenho outra sugestão, mas essa é para a Seleção e para os clubes: vender camisas oficiais dos times porém sem os logos de patrocinadores. Afinal, quem ganha para promover os patrocinadores são os times e os jogadores e não a torcida. Digo isso pois não entendo o motivo de o torcedor comprar uma camisa ultra cara e ainda ficar fazendo propaganda de marcas que não lhe dão nada.

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