2 de abril de 2008

Central MTV com Vinny e Pepê & Neném

Não há diário de registro desses dois pgms, mas me lembrei deles nesses dias emque passava os diários do Central para o computador. São sei quando foram ao ar, mas sei que foram gravados em dias diferentes.

Vinny
Lembro que fomos à casa nova dele, num condomínio na Barra, casa novinha mesmo, ele havia acabado de se mudar, sua esposa estava grávida de uns 7 meses. Ele estava, claro, felizão, e sua carreira ainda ia muito bem, com músicas tocando em rádio, agenda de shows lotada...
O programa foi gravado no início da tarde e toda a equipe foi muito bem recebida na casa. Lá estavam o Vinny, sua esposa e uma moça que trabalhava lá.
A gravação foi tranqüila, bem ao estilo da proposta inicial do Central, de mostrar a casa toda, durante uma boa conversa. O bom era que estava sol, a casa tinha muitas janelas, era bem iluminada com luz natural e não precisei usar luz artificial. É sempre melhor a luz natural!
Entramos em todos os ambientes da casa, inclusive quartos e cozinha. Vinny estava amarradão do momento que estava vivendo na vida pessoal e profissional. Ele é um cara muito gente boa, sem forçar a barra.
A única pisada na bola que me lembre, nem é em relação ao pgm, mas em seu 2º CD, no encarte, em uma das letras estava escrito “Derrepente”, ao invés de “De Repente”. Quando vi isso, doeu fundo no caração!
Atenção bandas! Revisem bem os textos que irão entrar no encarte de seus discos!

Pepê & Neném
O pgm com Pepê & Neném particularmente foi especial pra mim, pois que me lembre foi o último pgm que gravei na MTV. Depois dele, saí da emissora para tomar novos rumos.
Lembro bem dessa gravação, que aconteceu na parte da tarde, e foi em Niterói, também numa casa que elas haviam acabado de comprar e se mudar.
Lembro bem da gravação, pois eu estava com uma enxaqueca gigante, tinha comido mal no almoço, não havia remédio e o calor estava, como dizem, infernal. Pra completar, foi difícil achar o condomínio em que elas estavam morando. Ou seja, nem tínhamos chegado ao local e eu já não via a hora de ir embora... hehe.
Bom, depois de muito vai e volta, achamos o tal condomínio, que ficava a beira de uma estrada. Era um condomínio simples de casas simples e Pepê & Neném estava irradiantes por dois motivos: pela casa nova, uma grande conquista delas; e pela gravação com a MTV, até porque, como outros artistas, elas não eram rostos comuns na MTV. Chegamos lá e elas fizeram questão de mostrar a piscina do pequeno condomínio. A recepção delas foi muito legal. E minha cabeça explodindo!
Na casa estava toda a família, mil comidinhas, salgadinhos, refrigerante, bolo, doces... Realmente muito legal e muito gentil da parte delas.
O pgm, se não me engano, começamos a gravar fora da casa. Era daqueles condomínios com casas iguais, umas grudadas nas outras e cada uma delas com dois andares: na parte de baixo sala, cozinha, área externa e na parte de cima os quartos. A casa delas era a primeira do condomínio, bem ao lado da estrada, o que nos obrigou, de vez em quando, por causa do barulho, a interromper a gravação por causa de um carro ou caminhão mais barulhento. Gravar com microfone boom acontece isso, pois como ele não é direcional, ou seja, pega o barulho de todo o ambiente, tem que haver cuidado em usá-lo. Nessa situação seria melhor usar microfones lapelas, aqueles pequenos que ficam grudados na roupa – muito usados em telejornais, por exemplo – mas como não tínhamos 3 lapelas, tive que gravar com boom.
E a cabeça explodindo!
Fizemos à gravação que rolou numa boa, mas ao contrário do Vinny, em alguns ambientes tive que usar luz artificial. Pepê & Neném foram super legais, com aquele sorriso aberto e quando eram umas 17h00 finalmente fomos embora.
Dia seguinte peguei avião de volta à SP e na primeira oportunidade sentei com a chefia e pedi as contas. Não agüentava mais essa rotina de ponte aérea, sempre correria para gravar, dormia mal, acordava muito cedo e ia dormir muito tarde, pois quando chegava no flat, eu ainda tinha que escrever um relatório de gravação e edição para a Flávia, então minha assistente, que editava o Central. Era uma rotina muito dura, muito perversa para quem já tinha 7 anos de casa. Eu havia recebido uma ótima proposta de um site estrangeiro para ser Editor de Música, e como o mercado de internet era novo, estava crescendo, acabei aceitando o convite.
Tempos depois fiquei sabendo que, infelizmente, por dificuldades na carreira as meninas tiveram que vender a casa, mas não sei se isso aconteceu de fato.

Nenhum comentário: